
Eduardo Campos: com Aécio Neves pró-governabilidade Foto: Aluisio Moreira/SEI
A ideia dos socialistas é ultrapassar o PMDB no papel de auxiliar do PT no governo Dilma. Ontem, em entrevista concedida durante o seminário de gestão pública promovido pelo partido, Eduardo Campos fez questão de marcar as suas diferenças com o PMDB. Perguntado sobre a disputa de candidatos a ministros, ele foi direto: ´Já tem muita gente atrapalhando e a Dilma não precisa de mais ainda. A nossa contribuição é de conteúdo, temos seis governadores que sabem muito bem a dificuldade que é formar uma equipe. Sabemos a importância de ter aliados que ajudam para compensar, às vezes, os que atrapalham`, ressaltou Campos. ´É um elogio ao PSB`, completou o governador pernambucano, quando um repórter quis saber se a declaração era uma crítica ao PMDB.
A grande ausência noevento do partido foi o deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), afirmou que ´Ciro está viajando e não deseja ser ministro`.
Saúde
No Planalto, há quem diga que ele poderia ir para o Ministério da Saúde, que saiu da cota do PMDB. Mas o nome que voltou a subir nessa bolsa de apostas foi o do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que tem a simpatia de todos os partidos.
Da sua parte, Cid Gomes está mais preocupado com um pacto sobre governabilidade com todas as lideranças nacionais. Esse seria o mote do jantar de ontem entre Campos e o senador eleito de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB). ´Ouso e defendo chamar a oposição a definir temas em comum e fazer esse entendimento logo`, ponderou Cid Gomes.
"Já tem muita gente atrapalhando e a Dilma não precisa de mais ainda. A nossa contribuição é de conteúdo, temos seis governadores que sabem muito bem a dificuldade que é formar uma equipe"Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco
Diário de Pernambuco