O Ministério da Saúde está montado uma verdadeira ação de guerra contra o mosquito da dengue para 2011. O reforço no planejamento se deu depois que o órgão registrou aumento no número de Estados com risco de surto. No ano passado, eram 10 os estados, atualmente, são 16. Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, e com mais oito ministros no intuito de reforçar o plano conjunto entre órgãos. Durante esta tarde, o ministro realizou entrevista coletiva para mostrar atuais dados da dengue.
Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro são os estados com alto risco de enfrentar epidemia de dengue neste começo de ano. Roraima, Amapá, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul estão com risco alto para a dengue e também precisam reforçar as ações de prevenção e combate à doença.
A situação é bem preocupante no Norte e no Nordeste. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, disse que o número de casos da dengue, nessas regiões, é causado por problemas de abastecimento de água. “Como a região apresenta irregularidade neste setor, as pessoas acabam armazenando água. Só que a população armazena líquido de maneira precária e por um longo tempo. Isso contribuiu para a proliferação do mosquito”, explicou.
Na entrevista coletiva, Alexandre Paiva, disse que vai se reunir com os secretários de Saúde dos 16 Estados que correm risco de epidemia. A reunião deve ocorrer em Brasília para reforçar o plano de combate à dengue. “O foco do combate é unir forças entre órgãos. Não adianta que apenas as secretarias de Saúde realizem ações. O conjunto de medidas tem que ser entre todos”, disse o ministro.
