Segundo o relatório, a polícia foi ao necrotério dia 6 de agosto, um mês antes do sepultamento, para coletar amostras do cabelo do cantor para a realização de exames toxicológicos. O corpo de 1,75 metro de altura e 62 quilos estava dentro de um caixão amarelo com revestimento interno azul. O Rei do Pop tinha tatuagens escuras perto das duas sobrancelhas e uma pequena tatuagem cor-de-rosa perto dos lábios, além de pequenas cicatrizes no nariz, joelho, ombro, pescoço, pulsos e atrás das duas orelhas.
A necrópsia confirmou também que Jackson morreu de "intoxicação aguda por propofol" administrado em grau equivalente ao que seria usado para anestesia em uma "cirurgia de grande porte". Um anestesiologista consultado disse que "não há relatos do uso do propofol para aliviar a insônia".
O médico Conrad Murray, 56 anos, terá de comparecer perante um juiz novamente no dia 5 de abril para ser informado sobre a data do próximo importante passo do processo, a apresentação, pela primeira vez, das evidências com base nas quais os promotores pretendem comprovar que a morte do Rei do Pop foi causada por "negligência grave".
Depois de ter-se apresentado perante um tribunal na Califórnia na segunda-feira, 8, o médico declarou-se inocente da acusação de homicídio culposo e foi libertado depois de pagar fiança de US$ 75 mil.
Diario de Pernambuco